A China e União Europeia (EU) entraram em acordo nesta sexta-feira (2) sobre o valor dos painéis solares chineses. Em virtude dos valores cobrados houve conflito entre os países gerando queixa inclusive de dumping. Vale notar que as fábricas asiáticas estavam vendendo painéis solares até 50% mais baixo que o valor cobrado pelos europeus.

De acordo com o plano aprovado, que entrará em vigor na próxima terça-feira (6), as placas solares chinesas deverão custar no mínimo 56 centavos de euro por watt. A medida também limita a potência máxima do total e placas importadas da China, ou seja, sete gigawatts ao ano.

A China, considerada a maior produtora mundial de placas solares, foi acusa pelos europeus de financiar de forma ilegal os fabricantes locais, o que teria ocasionado a queda nos preços.

De acordo com Karel De Gucht, comissário de Comércio da UE, com a nova medida ficará estabilizado o mercado europeu de painéis solares e também irá frear a queda dos preços, bem como "reparar os danos causados na indústria europeia pela prática de dumping".

A UE afirma que 70% dos fabricantes da China aceitaram o acordo, O restante, ou seja, 30% irão pagar a partir de agosto as tarifas alfandegárias antidumping. O contrato voluntário dos chineses deverá permanecer até 2015.