Na primeira reunião de acionistas do Facebook, apesar do CEO e cofundador Mark Zuckerberg, juntamente com a COO Sheryl Sandberg terem expostos os avanços da rede social, os acionistas só estavam interessados em saber sobre o valor das ações.

Já preparado, antes mesmo de iniciar a sessão de perguntas e respostas, Zuckerberg já comentou sobre o assunto. "Nós entendemos que muitas pessoas estão decepcionados com o desempenho das ações, e nós também estamos", disse ele. "A questão é: o que vamos fazer sobre isso? Esperamos que haverá flutuações sobre como o público pensa que estamos. Se mantivermos o foco, minha esperança é que, no longo prazo, construiremos o valor que toda gente espera e acredita que o Facebook terá".

No entanto, a declaração não animou os acionistas e quando chegou a hora dos questionamentos, um bombardeio de perguntas sobre o baixo desempenho das ações.

Inicialmente as ações, quando entraram na bolsa, valiam 38 dólares. Este valor deveria subir para 50, 60 ou mesmo 75 dólares, porém, não aconteceu. O inesperado aconteceu, um declínio rápido do valor das ações. Na terça-feira (11), cada ação estava sendo negociada por apenas 24,06 dólares.

Indignados, muitos acionistas questionaram Zuckerberg na reunião. "Meu filho me incentivou a comprar", disse uma mulher não identificada. "Eu tenho mais de 8 mil papéis. Ouvi falar do Facebook. Eu não sei como usá-lo, mas possuo ações".

Zuckerberg, diante a tantas interrogações, tentou tranquilizar mais uma vez a sala repleta de acionistas. "Eu acho que o preço das ações é o tema da reunião", disse ele. "Nossa estratégia é construir grandes experiências móveis. Construir ótimas ferramentas para aplicativos de terceiros que as pessoas podem usar. Se você olhar para o progresso que fizemos durante o ano passado, acho que chegamos longe com essas coisas. Eu acredito que em longo prazo construiremos a empresa mais valiosa de todas".