Há dias estamos noticiando o caso "PlayStation Network". O serviço de jogos eletrônicos sofreu um ataque hacker entre os dias 17 e 19 de abril e, segundo relatos da própria empresa, informações dos usuários haviam sido roubadas.

Conforme anúncio da própria Sony, não há previsão de volta ao sistema de games. Os usuários ficaram expostos ao ataque hacker em virtude de, na compra do videogame, o cliente realiza um cadastro com vários dados pessoais para assim ter acesso às competições com jogadores de todo o mundo.

A notícia gerou muito desconforto entre os usuários. Não só pelo fato da rede de jogos estar fora do ar, mas também, pela eminente possibilidade de uso dos cartões de crédito, endereços, senhas, enfim, informações pessoais de todos os jogadores que usavam o serviço.

A Sony informou todos os usuários que retirou os nomes e endereços dos jogadores cadastrados que tiveram seus dados roubados e disponibilizou em um website.

A Sony está tentando resolver todos os problemas ocorridos, da mesma forma, quer tornar o sistema mais seguro aos seus clientes. A empresa contratou uma empresa de segurança especializada para investigar o caso.

Conforme José Antônio Milagre, comentarista de tecnologia, advogado e perito especializado em segurança da informação "A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos a inviolabilidade dos dados e a privacidade. Segundo o Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim, muitos usuários brasileiros tiveram dados expostos, pela negligência da empresa em lidar com segurança da informação, o que por si só já caracteriza o dano e o dever da Sony em repará-los na Justiça".