Embora a Huawei seja a principal fornecedora de equipamentos de rede em todo o mundo, a Ericsson está se fortalecendo no mercado de 5G de US$80 bilhões, graças a uma peça específica de tecnologia.

No momento, este equipamento é vendido pela Ericsson, Huawei e Nokia. No entanto, a Nokia estava atrasada para desenvolvê-lo e a Huawei poderia ser impedida de produzí-lo por conta do embargo comercial.

A tecnologia Massive MIMO da Ericsson está produzindo muitos negócios, em fevereiro, a Ericsson declarou em uma entrevista coletiva em Londres que ela - e não a Huawei - era a líder global no fornecimento de equipamentos de rede 5G.

Na época, o vice-presidente executivo da Ericsson, Fredrik Jejdling, disse: "Implementamos 24 redes em todo o mundo (14 países). Fomos os primeiros a implantar redes em quatro continentes. Portanto, para nós, é difícil ver alguém alguém na nossa frente atualmente... acreditamos que temos um portfólio competitivo que está à altura e pode sim fazer frente aos nossos concorrentes".

A Ericsson venceu a rival Nokia por causa de sua tecnologia MIMO, com essaa tecnologia é possível enviar e receber dados simultâneamente através de mais de um canal.

O MIMO 2 x 2, usado no iPhone 11 , possui duas antenas, enquanto os modelos iPhone 11 Pro usam um MIMO 4 x 4, ou seja, permitem que quatro fluxos de dados simultâneos sejam enviados e recebidos pelo dispositivo.

Mais conexões fornecem ligações telefônicas de melhor qualidade e velocidades de dados mais rápidas. Embora a Huawei e a Ericsson tenham vendido equipamentos Massive MIMO no ano passado, até o início deste ano, a Nokia não possuía produto similar.

Um porta-voz defendeu a empresa e disse que está no caminho certo com sua estratégia de longo prazo. No entanto, a Nokia está perdendo participação de mercado, pois a tecnologia MIMO massiva da Ericsson é favorecida pelos executivos de telecomunicações, pois permite que mais de seus clientes recebam sinais de torres existentes.

Isso evita que os executivos tenham que investir para construir novas torres e os impede de lidar com toda a papelada necessária para construí-las. A Ericsson e Huawei venceram contratos para fornecer equipamentos 5G às três maiores operadoras de telefonia móvel da China no início deste ano.

A China é o segundo maior mercado de telefonia móvel do mundo, depois dos EUA e a Huawei não deve ganhar nenhum contrato importante na casa de Donald Trump.

O nome da Ericsson apareceu ao lado da Nokia várias vezes nos últimos dois anos, enquanto os EUA tentavam desesperadamente desenvolver uma alternativa ao equipamento 5G da Huawei.

Primeiro, o governo Trump tentou convencer fornecedores de redes domésticas como Oracle e Cisco, mas as duas empresas disseram que exigiria muito tempo e dinheiro para isso. O procurador-geral Bill Barr sugeriu em fevereiro que os EUA controlassem a Nokia e a Ericsson, mas outros funcionários do governo rapidamente descartaram a idéia.

Barr disse que seu plano foi elaborado para tornar a Ericsson "um concorrente mais formidável e eliminar preocupações sobre seu poder de permanência". Atualmente, a empresa fornece equipamentos de rede 5G para os três principais provedores de serviços sem fio dos EUA: Verizon, AT&T e T-Mobile.

E depois as pessoas vem dizer que os EUA fizeram bem em defender seus dados contra a Huawei que, com suas redes, poderia de forma ilícita ter acesso aos dados dos usuários e todo aquele papo de espionagem e etc. Dá pra perceber o quanto os EUA brigam para manter sua casa limpa, livre de forasteiros, acharia isso justo se houvessem provas reais contra a Huawei. Mas elas nunca foram divulgadas, então sigo subindo a #TeamHuawei, mesmo em tempos de pandemia da COVID-19.