Chegou a hora das marcas prestarem contas com seus investidores, a cada semestre você verá por aqui como andam os lucros ou prejuízos das maiores fabricantes de eletrônicos do mundo. Ontem noticiamos a receita geral da Intel de 16,5 bilhões de dólares, onde gerou lucro líquido de US$ 4,2. Hoje é a vez de apresentar os números da LG.

No relatório geral, a LG apresentou um lucro operacional de US$ 558,4 milhões para o período de abril a junho de 2019. Ela teve receita de US$ 13,4 bilhões. As vendas foram maiores comparado com o mesmo período no ano passado, subindo 4,1%, porém com lucro 15,4% menor.

Em smartphones a fabricante registrou US$ 1,38 bilhão em vendas, 21,3% a menos se comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo a LG essa retração nas vendas tem motivo pela estagnação da demanda do mercado de smartphones e ao agressivo e contínuo mercado chinês de smartphones com seus preços. As vendas, porém aumentaram 6,8% em relação ao primeiro trimestre, mas ainda registrou prejuízo de US$ 268,4 milhões. A LG apontou o gasto com relocalização da produção de smartphones para o Vietnã, e maior investimento em marketing para apoiar os lançamentos dos novos aparelhos. Por falar em lançamentos, veja aqui o vídeo de hands on do lançamento do LG G8s ThinQ.

LG

A LG acredita crescimento nos próximos meses com a introdução de smartphones competitivos de grande porte e a crescente demanda por produtos 5G, agora para o terceiro trimestre.

Nas outras áreas podemos destacar:

  • LG Home Appliance & Air Solutions: foi onde a companhia registrou vendas recordes de US$ 5,23 bilhões, lucro de US$ 615,3 milhões. Receita cresceu 16,1% em relação ao ano passado.
  • LG Home Entertainment: USD 3,15 bilhões de ganhos, queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2018. Lucro de US$ 176,3 milhões. A marca espera crescimento para produtos premium como TVs OLED e telas grandes para o próximo trimestre.

A LG vem crescendo na área de condicionadores de ar e aplicações para casas inteligentes. Porém, já tem tempo que a área de smartphones, principalmente nos produtos mais topo de linha, que os prejuízos se acumulam.