Nos últimos dias começou a circular um rumor de que a Samsung estaria prestes a encerrar a produção de SSDs SATA, incluindo modelos populares como o 870 EVO. A informação gerou uma certa apreensão no mercado, mas a repercussão foi tanta que agora a própria Samsung veio a público negar tudo. Em contato com a imprensa internacional , um porta-voz da Samsung Electronics foi direto ao ponto: o boato não procede.

Samsung garante que não vai abandonar SSDs SATA

Segundo a empresa, não há qualquer plano para descontinuar SSDs SATA, nem da linha 870 EVO nem de qualquer outro modelo que a empresa comercializa hoje em dia.

É claro que esse receio do mercado não surgiu do nada. Recentemente, a Micron, uma das gigantes do setor de memória e armazenamento, anunciou que está encerrando sua operação voltada ao consumidor final. Isso inclui SSDs SATA vendidos no varejo.

Com a possível saída de dois nomes de peso — Micron e Samsung — do segmento SATA, cresceu o temor de uma escassez global desse tipo de SSD, o que poderia resultar em aumento rápido de preços e até compras por pânico.

A negativa da Samsung, portanto, traz um alívio para fabricantes de PCs, varejistas e consumidores que ainda dependem do padrão SATA, especialmente em upgrades de notebooks e desktops mais antigos.

SSDs no padrão SATA ainda dominam boa parte do mercado

Apesar do crescimento acelerado dos SSDs NVMe, o padrão SATA continua extremamente relevante no mercado. Ele ainda é amplamente usado em upgrades de computadores mais antigo, em servidores e notebooks específicos, além de ambientes onde o custo e a compatibilidade pesam mais que a velocidade máxima

Preços ainda podem subir, mas por outro motivo

Mesmo com a confirmação de que os SSDs SATA da Samsung não vão desaparecer, o cenário geral do mercado de memória segue delicado. A forte demanda por chips voltados à inteligência artificial tem pressionado a cadeia de suprimentos, reduzindo a disponibilidade de memória para produtos de consumo.

Por isso, analistas ainda esperam aumento nos preços de armazenamento nos próximos meses, não por causa do fim do SATA, mas pela disputa global por chips e wafers, e neste caso, o aumento pode ser inevitável.

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