Ao que parece, a Apple está trabalhando em formas de detectar e diagnosticar pessoas com depressão, ansiedade e declínio cognitivo. Os desenvolvedores esperam que através da análise de dados de mobilidade, sono e comportamento durante a digitação, mostram quando o usuário está com alguma das condições de saúde citadas. A informação vem através do The Wall Street Journal (WSJ).

Além de examinar os dados das informações citadas acima, os pesquisadores podem utilizar também a análise de expressão facial, batimento cardíaco e respiração. Todo esse processamento de informações ocorreria no celular, sem envio de dados para os servidores da Apple.

Há outros projetos envolvidos para conseguir detectar problemas de saúde mentais

Além da coleta e análise dos dados obtidos pelo iPhone, a Apple anunciou no início deste ano que fez uma parceria com a Biogen, onde foi dito que há um trabalho sendo realizado há dois anos com o objetivo de monitorar a função cognitiva dos usuários. De acordo com as informações, a tecnologia teria potencial para detectar sintomas que podem evoluir para Alzheimer. A pesquisa envolve 20 mil participantes, onde metade possui um alto risco de deficiência cognitiva.

Potencial

Caso os dados dos estudos acima correspondam a sintomas de depressão e ansiedade, a Apple poderá utilizá-los para criar uma ferramenta para avisar aos usuários de seus dispositivos que foram encontrados sinais de problemas de saúde mental. Com isso, o iPhone pode recomendar para as pessoas procurarem um atendimento, pois a detecção precoce poderá melhorar a qualidade de vida a longo prazo dos usuários.

Incertezas

Ainda não se sabe se será possível desenvolver algoritmos que consigam detectar condições de saúde mental de forma precisa e confiável. Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido, pois os parceiros das pesquisas ainda estão nos estágios iniciais do projeto. Ou seja, ainda não há garantia nenhuma de que surjam realmente recursos capazes de auxiliar na prevenção da saúde mental de usuários de iPhone.