Escolher um bom celular intermediário em 2025 exige atenção a detalhes que vão além da ficha técnica. Preço, tempo de atualização, qualidade de tela, desempenho em jogos, câmeras e durabilidade passaram a pesar e muito na decisão de compra. Pensando nisso, separei os três modelos que testei, e mais se superaram em 2025.
Samsung Galaxy A56: equilíbrio e longevidade como prioridade
É verdade que o Galaxy A56 não teve o mesmo destaque inicial que seus antecessores, como o A54 e o A55. No entanto, isso não está ligado a falhas técnicas, mas sim ao preço, que permaneceu próximo dos R$ 1.800 por um longo período após o lançamento. Agora, com a chegada do Galaxy A57 se aproximando, o A56 finalmente começa a aparecer em promoções mais interessantes.
O conjunto do aparelho é extremamente equilibrado. Ele não é o melhor da categoria em desempenho, bateria, câmeras ou tela, porém também não decepciona em nenhum desses pontos. É exatamente esse equilíbrio que faz do A56 um celular confiável para o uso diário.
Em construção, a Samsung mantém um padrão premium, com estrutura em vidro e alumínio, além da certificação IP67, que garante resistência à água e poeira. Embora concorrentes como POCO e Motorola tenham evoluído bastante nesse aspecto, o acabamento do A56 ainda passa uma sensação sólida e refinada.
A tela Super AMOLED de 6,7 polegadas segue sendo um ponto forte. Mesmo que painéis com alta taxa de atualização já tenham se tornado comuns no segmento intermediário, o brilho elevado e a reprodução de cores continuam entregando uma experiência de alto nível, difícil de não agradar.
Um dos maiores diferenciais da Samsung no Brasil está no suporte de software. O Galaxy A56 terá seis anos de atualizações, algo raro entre intermediários Android. Além disso, o desempenho melhorou consideravelmente ao longo do tempo com as atualizações de sistema. Nos testes do canal Roda Liso, o Exynos 1580 mostrou que ainda tem bastante fôlego, inclusive para jogos.
No resumo, o Galaxy A56 é um celular bem construído, confiável, com bom desempenho e acesso completo ao ecossistema da Samsung. Se aparecer abaixo dos R$ 1.700, passa a ser uma das compras mais seguras da categoria.
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Motorola Moto G86: o novo rei do custo-benefício
Para quem não se identifica com os intermediários da Samsung, a Motorola trouxe uma resposta à altura. O Moto G86 não apenas compete com o Galaxy A56, como, em vários pontos, consegue superá-lo. Na prática, é um dos melhores custo-benefício de 2025 e, possivelmente, o melhor Moto G já lançado.
O design chama atenção pela textura de polímero emborrachado, que adiciona personalidade ao visual simples da linha Moto G. Além disso, ele é o único da lista que mantém suporte para cartão microSD, um diferencial importante para quem precisa de mais espaço.
Em resistência, o G86 surpreende. Mesmo sendo um intermediário acessível, ele conta com certificação IP69, suportando jatos de água de alta pressão, além de resistência militar, que garante maior durabilidade contra quedas e variações extremas de temperatura.
A tela é outro destaque inesperado. O painel P-OLED de 6,67 polegadas, com taxa de atualização de 120 Hz, brilho de até 4.500 nits e resolução 1.5K, entrega uma experiência digna de celulares bem mais caros. Encontrar esse nível de qualidade em um modelo que aparece por menos de R$ 1.500 é raro.
Mesmo assim, o maior avanço está nas câmeras. Em comparações diretas com o Galaxy A36, o Moto G86 levou vantagem na maioria dos cenários. A Motorola evoluiu muito no pós-processamento, entregando fotos melhores tanto na câmera principal quanto nas selfies.
Quando foi testado inicialmente, o G86 custava mais de R$ 2.000. A expectativa era que valesse a pena por volta dos R$ 1.700, mas o preço caiu ainda mais. Hoje, na faixa dos R$ 1.400, não há outro celular que entregue tanto por tão pouco.
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Xiaomi POCO X7 Pro: desempenho de topo por preço de intermediário
O POCO X7 Pro já virou figurinha repetida em listas de recomendações e com razão. Ele reúne praticamente tudo que se espera de um celular completo, somando isso a um processador extremamente potente e um preço agressivo.
Na construção, a POCO finalmente corrigiu uma antiga crítica da linha. O X7 Pro chega com certificação IP69, oferecendo proteção real contra água em jatos de alta pressão, algo que o X6 Pro não tinha.
A tela mantém o altíssimo padrão: 6,67 polegadas, resolução 1.5K e brilho máximo de 3.200 nits. É o tipo de painel que poderia estar em um topo de linha sem gerar reclamações, mas está aqui, em um aparelho que custa menos de R$ 2.000.
Mesmo na versão mais básica, o X7 Pro já vem com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, eliminando preocupações com espaço ou travamentos no uso diário.
A bateria também impressiona. Com tecnologia de silício-carbono, algo que a Samsung ainda não oferece, o aparelho terminou o teste de 8 horas com 31% de carga restante, um dos melhores resultados do ano. O carregamento é igualmente rápido: o carregador de 90W, incluso na caixa, leva o celular de 0 a 100% em menos de uma hora.
A POCO ainda envia capinha de silicone e película aplicada de fábrica, algo cada vez mais raro no mercado.
No desempenho, após correções via atualização, o X7 Pro se tornou referência. Ele roda CarX Street com gráficos no máximo e média próxima de 60 fps, além de entregar desempenho impecável no Genshin Impact, também com tudo no máximo. Para quem gosta de jogos, é simplesmente o melhor custo-benefício da categoria.
Mesmo fora dos períodos promocionais, mantendo o preço em torno de R$ 1.800, o POCO X7 Pro continua sendo a melhor escolha geral, inclusive para quem nem pretende jogar.
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