No início deste mês, a empresa de streaming de música da Suécia, Spotify, se tornou pública e está preparando um evento em Nova York para o dia 24, onde irá mostrar a primeira peça de hardware da empresa. Neste dia também está previsto a revelação de uma versão nova do serviço gratuito que poderia oferecer um acesso mais livre às faixas de música. As informações vieram de pessoas ligadas ao assunto e que conversaram com a equipe da Bloomberg.

O objetivo da empresa é aprimorar o serviço gratuito para facilitar seu uso, principalmente para clientes que utilizam o Spotify pelo celular. Isso porque o serviço está precisando atrair mais ouvintes novos a fim de agradar os investidores "que valorizam a nova empresa pública com base no crescimento dos usuários."

Até agora, o serviço gratuito permitia escutar músicas somente no modo aleatório.
Até agora, o serviço gratuito permitia escutar músicas somente no modo aleatório.

Mesmo tendo a maior parte de clientes que utilizam o serviço gratuito, é dele que saem cada vez mais clientes novos que podem ser direcionados às ofertas pagas, essa, que gera menos da metade da base de clientes do Spotify. Porém, acabou gerando 90% dos 4,09 bilhões de euros em receita em 2017.

Nesse sentido, esse tipo de estratégia tem funcionado bem, pois a sede de Estocolmo tinha 157 milhões de usuários no final de 2017, destes, 71 milhões são de assinantes que pagam. Até hoje, esse número é considerado o máximo de qualquer serviço de streaming de música online. Esse crescimento é o que impulsionou as vendas por três anos consecutivos.

Como vai funcionar

Com o novo serviço já atualizado, o serviço gratuito nos dispositivos móveis vai permitir que os ouvintes acessem de forma mais rápida e fácil as playlists, assim como ter mais controle sobre as músicas das principais playlists, bem como é no serviço premium.

Com isso, a empresa espera atingir mais 200 milhões de usuários até o fim do ano. Pretende também, que o serviço ganhe até 96 milhões de assinantes. Enquanto isso, empresas como Amazon.com Inc., Apple Inc. e Alphabet Inc. querem ultrapassar a rival e ter uma parte maior no mercado de assinatura de músicas.

Por enquanto, a empresa não deu informações oficiais sobre a mudança voltada para a versão gratuita do serviço para dispositivo móvel. Mas mais notícias devem surgir em breve.