Segundo informações, os policiais pegaram um suspeito que pode estar envolvido em uma invasão no último mês de agosto que viu a própria conta do Twitter do CEO do Twitter, Jack Dorsey, comprometida.

Imagina-se que o suspeito seja ex-membro de um grupo hackers chamado Chuckling Squad e tenha menos de 18 anos de idade, de acordo com um relatório da Motherboard citando fontes criminais e policiais. A prisão ocorreu há duas semanas em um local não especificado.

O incidente, ocorrido em agosto, mostrou a vulnerabilidade da conta do CEO Jack Dorsey que passou a postar uma série de mensagens ofensivas para seus mais de 4 milhões de seguidores antes que a empresa com sede em São Francisco conseguisse recuperar o controle da conta em seguida.

Acredita-se que o hack tenha utilizado um método conhecido como troca de SIM, que envolve persuadir uma operadora de celular a atribuir o número de telefone do alvo a um novo celular que esteja na posse dos hacker. O grupo Chuckling Squad tem usado a técnica há vários anos para montar seus ataques.

Segurança Digital - Todo cuidado é pouco
Segurança Digital - Todo cuidado é pouco

Muito provavelmente o ataque ao CEO do Twitter foi realizado através de um aplicativo chamado Cloudhopper, que permite aos usuários postar tweets enviando mensagens de texto para um número de telefone específico.

O serviço exige apenas que um número de telefone seja vinculado a uma conta na plataforma de microblog e, portanto, parece que o CEO do Twitter já o vinculou.

Logo após recuperar o controle da conta de Dorsey, o Twitter confirmou que os responsáveis ​​pelo hack haviam obtido o número do CEO por meio de um acidente de segurança.

Isso nos leva a uma séria questão que não está diretamente relacionada ao caso. Mas que fará você pensar seriamente em deixar grupos em que você não conhece todos os integrantes. Explico!

Quando utilizamos o Telegram, nós decidimos se queremos ou não exibir nosso número de telefone em grupos de mensagens sobre determinados assuntos que gostamos de acompanhar. Mas isso não acontece no Whatsapp e no aplicativo do Facebook é pior ainda, pois ao entrarmos em um grupo, além de termos nosso número exposto, vemos também o número de outros usuários expostos e com seus respectivos nomes ao lado. Ou seja, temos o nome e o número de todas as pessoas em cada um dos grupos que participamos.

Olhos abertos, só vaza informação quem as tem e por uma razão ou outra, deixa a mesma exposta, mesmo que por engano, mesmo que por não ter outro jeito para esconder. Segurança em primeiro lugar.