O mercado de games ficava cada vez mais apertado na sexta geração de consoles, as desenvolvedoras esbofeteavam-se para ver quem conseguiria introduzir os jogos multiplayer com mais qualidade, no entanto, uma delas parecia ignorar estas inovações, preferindo focar unicamente nos jogos que já sabia fazer, revivendo uns aqui, criando poucos novos ali e deixando de lado essa história de jogar entre amigos via internet.

O GameCube foi de fato um console promissor, que tinha tudo para dar certo, e deu, graças aos jogos que todo mundo já conhecia e amava, mas a certeza de que isso poderia manter a empresa viva começava a se tornar uma dúvida. As vendas do console de sexta geração da empresa não foram tão grandes quanto o esperado, exclusivos já não traziam mais novos jogadores para o lado bigodudo da força e parecia que no próximo console muitas coisas teriam que mudar.

Hoje você vai conhecer alguns dos melhores jogos do Nintendo GameCube, dos quais você pode certamente não concordar, então, queremos saber quais outros jogos deviam aparecer por aqui.

Prince of Persia: The Sands of Time

Um dos game que melhor soube misturar o gênero plataforma com uma boa aventura foi Prince of Persia: The Sands of Time, que além de saber desenvolver muito bem a sua gameplay mesclando os aspectos do seu estilo ao conceito de controle temporal adquirido pelo protagonista ao conseguir a adaga das areias do tempo. No fim das contas, a história bem desenvolvida casa com o gameplay e o jogador pode viver feliz para sempre perdido no mundo de Sands of Time.

Eternal Darkness: Sanity's Requiem

Eternal Darkness é mais um daqueles games muito bons que poucas pessoas conhecem, ele foi o primeiro exclusivo da Nintendo do gênero survival horror. Os efeitos de sanidade são o maior diferencial do jogo, eles são desenvolvidos para afetar não apenas o personagem, mas também o jogador, podendo ser bastante aleatórios e irem desde o efeito de desligar seu controle, mutar a sua televisão, abaixar o volume do game ou até mesmo deletar o seu save. A a história muito bem desenvolvida acompanha muito bem todos os aspectos positivos desse game de terror psicológico incrível.

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Tales of Symphonia

Tales of Symphonia pode não ser o estilo clássico de RPG de turnos que você esperaria para o GameCube, no entanto, um ritmo mais acelerado com maior frenesi pode ser igualmente interessante, e isto foi provado por este game, que preserva aspectos básicos como as travessias pelo mapa que podem gerar um encontro com inimigos e a transição para tela de batalha, uma das únicas e principais diferenças é o modo de batalha, que de fato não ocorre em turnos, mas ainda assim funciona muito bem ao estar acompanhado pela história incrível do game que conquistou muitos fãs na Nintendo.

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Resident Evil 4

Considerados por muitos (e por este que vos escreve) o melhor jogo de toda a saga Resident Evil, RE 4 utiliza toda a capacidade gráfica da 6ª geração e prova ser um excelente jogo de survival, onde o jogador precisa saber administrar o seu inventário para não passar por dificuldades ao longo do game que, além de seu terror psicológico fortíssimo, tem uma gameplay travada justamente para que o player se sinta ainda mais desconfortável em situações de combate. Se você não sabe o que é se borrar de medo ao ver o Homem Motosserra, não aproveitou direito o seu GameCube.

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Super Smash Bros. Melee

Super Smash Bros. Melee é mais um game da Nintendo onde os seus principais personagens lutam entre si até que apenas um deles saia vencedor. O grande diferencial de Melee é, como o próprio nome sugere, que os personagens lutem apenas no estilo corpo a corpo, sem armas. A ausência de algumas habilidades de outros jogos não torna este um Smash Bros pior, mas sim diferente e muito mais frenético, o que de certa forma é muito bom para o estilo!

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The Legend of Zelda: The Wind Waker

O Gamecube foi o console que resolveu apresentar Zeldas diferentes ao mercado, com uma pegada mais adulta em Twilight Princess e com Wind Waker algo mais infantil é apresentado. O game é um dos melhores avaliados em toda a história não apenas por manter toda a mecânica clássica dos jogos de Link, mas sim por saber novamente trazer novidades muito bem aplicadas sobre uma história tão incrível quanto os seus antecessores. É por estas e outras que Shigeru Miyamoto é chamado de Mestre Miyamoto por nós jogadores.

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Metal Gear Solid: The Twin Snakes

The Twin Snakes é um remake do primeiro game da série Metal Gear Solid, nele alguns pontos principais do primeiro game são recontados e alguns furos da história são preenchidos, para que assim o jogador que jogasse os próximos games entendesse com mais facilidade o enredo da saga. A gameplay em si é bastante parecido com MGS 2: Sons of Liberty, mas neste game vemos toda a genialidade de Hideo Kojima ao explicar certos pontos da história de uma das sagas mais incríveis e complexas de todos os tempos. MGS: The Twin Snakes não teve muitas inovações na saga, mas foi um excelente jogo que pode contar como Solid Snake começou a sua jornada e apresentou todo o humor e qualidade que seriam passados para os seus sucessores com maestria.

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Metroid Prime

Depois do sucesso da saga Metroid nos primeiros consoles da Nintendo e a ausência do game no Nintendo 64, era chegada a hora da sua volta, mas agora como um FPS e abrindo uma nova trilogia, que embora tenha recebido críticas pela mudança na gameplay, vendeu muito bem e obteve notas excelentes nos melhores sites e revistas especializadas da época. Metroid Prime garantiu uma boa quantidade de novos jogadores que buscavam aventuras um pouco mais adultas e violentas nos videogames, algo que não poderiam achar nos clássicos da empresa que sempre foram bastante infantis. No fim das contas, Metroid Prime surpreendeu por sua nova história muito bem desenvolvida e o seu gameplay excelente, que calou os conservadores que tanto reclamaram das mudanças.

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Super Mario Sunshine

Um dos jogos mais "estranhos" de toda a saga do encanador bigodudo sem dúvidas é Super Mario Sunshine, que embora seja bastante parecido com o Mario 64 em alguns aspectos, apresenta mecânicas de gameplay muito diferentes que, por incrível que pareça, funcionaram muito bem no game. A base da história e a explicação para Mario ter um jato de água nas costas é que, ao chegar em uma ilha, um mal-entendido faz com que o protagonista seja preso e condenado pela justiça local a ter que limpar toda a ilha, que está repleta por uma espécie de barro que está incomodando os deuses da ilha. O game consegue ser divertido e não se deixa levar completamente pelos novos movimentos, preservando boa parte dos conceitos do seu antecessor do Nintendo 64.

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The Legend of Zelda: Twilight Princess

Na tentativa de amadurecer um pouco mais os jogos de Zelda, o mestre Shigeru Miyamoto acertou em cheio ao saber conciliar a nova característica com o estilo clássico e uma nova gameplay muito bem aplicada. Uma das novidades no game é a capacidade de Link em se transformar em lobo após ser sugado para o sombrio mundo do crepúsculo, característica que pode ser um tanto quanto estranha para o estilo do game, mas que funciona surpreendentemente bem e é mais um dos motivos para considerarmos mais um Zelda como um dos melhores jogos da Nintendo.

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