Chris Sevier, um advogado de 36 anos, está processando a Apple por ter se viciado em pornografia. A alegação do morador do Tennessee é bastante simples: a companhia da maçã permite que os usuários acessem conteúdos pornográficos através de seus dispositivos sem qualquer tipo de filtro.

O advogado está solicitando que a Apple faça o bloqueio de tais conteúdos dos seus dispositivos desde a saída da fábrica. Com isso, Sevier afirma que se houvesse um filtro contra a pornografia ajudaria os usuários a se controlarem.

O homem escreveu um processo de 50 páginas, ao qual alega que foi "vítima dos produtos da Apple". "Ao usar o Safari (navegador da Apple), o Reclamante acidentalmente escreveu ‘facebook.com’ errado, o que o levou ao site ‘fuckbook.com’ e a uma série de sites que o levaram a ver imagens pornográficas, que apelaram para suas sensibilidades biológicas como ser masculino e levaram a um vício indesejado e com consequências adversas", afirma Sevier no processo.

"O Reclamante ficou totalmente fora de sintonia em sua relação amorosa com sua esposa, (...) começou a desejar garotas mais jovens e bonitas (como as) dos vídeos, em vez de sua esposa, que não tem mais 21 anos", cita ainda o advogado.

"O Reclamante não conseguia mais diferenciar pornografia na internet de sexo de verdade por causa do conteúdo que acessou a partir do produto da Apple, que não lhe deu nenhum aviso sobre os perigos da pornografia online em geral", diz Sevier na ação.