Uma nova rede social promete competir com a maior rede social do mundo na América Latina. Apresentada na última semana na Argentina, o Facepopular, como está sendo denominada a nova rede social, pretende competir com o Facebook pelo mercado na região.

Com a aparência muito semelhante à rede criada por Mark Zuckerberg, o Facepopular espera ser uma alternativa "bolivariana" para a população da América Latina e ainda em tom de crítica a rede social mais famosa do mundo, o Facepopular não tem em seu nome "Face" o significado de rosto, mas sim o significado de frente alternativa contra o "establichment", que em inglês significa ordens políticas, econômicas e ideológicas do Estado.

O lançamento desta nova opção de rede social faz parte de um planejamento dos países latino-americanos da Unasul - União das Nações Sul-Americanas e da Celac - Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribeños, onde essas comunidades visam integrar tecnologicamente a região por meio da construção de uma grande rede de fibra óptica.

Mas isso também faz parte de um projeto que pretende fazer frente aos Estados Unidos criado em 2004, por Fidel Castro e Chávez, presidente venezuelano que faleceu em março deste ano.

Em uma declaração forte, Iris Varela, ministra Venezuela de Assuntos Penitenciários, afirmou que os cidadãos da América Latina devem cancelar suas contas no Facebook, "uma vez que estão trabalhando de graça como informantes da CIA"; referência as acusações de espionagem conduzidas pelo governo norte-americano.