As lojas de seminovos e recondicionados tem se popularizando nos últimos tempos e, quanto a isso, não cabe a menor discussão. Trocafone, Trocafy, Brused e tantas outras ocupam um espaço que até pouco tempo atrás parecia reservado apenas à boa e velha OLX.
O consumidor, que já não aguenta mais pagar pequenas fortunas em celulares novos, começa a olhar para essas alternativas com mais seriedade. Mas, como sempre, fica a pergunta que não quer calar: compensa investir o seu dinheiro em lojas que vendem produtos semi-novos? Veja a resposta!
O papel das lojas de recondicionados
Se antes a qualidade de produtos vendidos em lojas como a Trocafone não passavam confiança, hoje em dia a situação mudou. E muito. O aparelho chega testado e com garantia. E isso, nos dias de hoje, tem um valor danado. Até chegar nas mãos do consumidor, tal aparelho passou por testes rigorosos de usabilidade para comprovar seu funcionamento.
Também existe o impacto no bolso. Os preços, muitas vezes, derrubam até 40% do valor original do aparelho. Para quem sabe exatamente o que quer e entende tal produdo pode custar o dobro se for comprado novo, passa a fazer sentido. Podemos, inclusive, dizer o mesmo de quem compra carro usado. Ninguém compra achando que está levando um zero quilômetro, mas nem por isso deixa de ser um bom negócio.
Por outro lado, nem tudo fão flores. Assim como ocorre com aparelhos novos, nem todo aparelho recondicionado vive uma segunda juventude como se anuncia por aí. O cliente pode até receber algo em bom estado, mas a bateria, para citar apenas um exemplo, pode enfrentar problemas pouco tempo depois da compra. E, convenhamos, trocar bateria hoje não é mais aquele procedimento simples que era no passado.
E o modelo novo e lacrado?
Comprar novo continua sendo, entre outras coisas, a garantia "máxima" de tranquilidade. Afinal, o produto normalmente chega fechado sem uso e sem o risco de ter um problema precoce. Pelo menos é assim que deveria ser. Obviamente, pagamos por isso. Mas é o preço da paz de espírito, que, para alguns, vale mais que qualquer desconto fornecido em um aparelho já usado.
Agora, se formos absolutamente justos, o mercado atual nivelou muito as opções intermediárias novas e lacradas. As fabricantes, ainda que cobrem muito por seus aparelhos de elite, sabem que a maioria dos consumidores já se contenta com um bom intermediário. Isso por que tal tipo de aparelho já entrega desempenho mais que suficiente para a vida rea.
Conclusão
No fim das contas, a resposta é um pouco óbvia: depende do perfil. Para quem busca preço mais baixo e aceita o risco calculado, lojas como Trocafone fazem sentido e cumprem seu papel sem invencionices. No entanto, para quem preza por durabilidade, bateria forte e a sensação reconfortante do "primeiro dono", dificilmente algo supera um aparelho intermediário novo e lacrado.
E, como sempre, o consumidor acaba pagando o preço da própria paz. Seja ela recondicionada ou novinha em folha.





