O pesquisador da USP de Ribeirão Preto, Max Cardoso Langer, teve participação direta na descoberta de um novo  dinossauro. O fóssil encontrado em Agudo, cidade da região central do Rio Grande do Sul, no ano de 2006, foi apresentado nessa quinta-feira, dia 24, à comunidade científica.

O Pampadromaeus barberena , como foi nomeado o dinossauro, de acordo com os pesquisadores, possui um pouco mais de um metro de comprimento, o réptil se alimentava de vegetais e pequenos insetos e andava sobre as das patas traseiras.

"Ele é um ancestral daqueles grandes dinossauros quadrúpedes herbívoros, mas tem muitas características que remetem a um hábito alimentar diferente, incluindo itens animais. E é também um dos mais antigos dinossauros já encontrados", informou Langer.

O Corredor dos Pampas, como também ficou conhecido, recebeu esse nome em virtude das pradarias típicas do Estado. O Corredor dos Pampas  está sendo considerado um avanço na ciência brasileira. De acordo com outro descobridor do dinossauro, Sérgio Furtado Cabreira, os fósseis também ajudam a encontrar a origem dos mamíferos, dinossauros e aves.

Seus fósseis datam 228 milhões de anos atrás, assim, é considerado um dos dinossauros mais antigos do mundo. A descoberta foi anunciada também uma publicação científica alemã, lançada na última terça-feira, 15.