Cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear, em Genebra estão intrigados com uma das teorias de Albert Einstein, onde dizia ele que a velocidade da luz é o limite a que um corpo pode viajar; mas esta teoria pode estar com seus dias contados.

De acordo com esses cientistas, eles afirmaram ter descoberto partículas subatômicas capazes de viajar mais rápido do que a velocidade da luz. São os Neutrinos, que enviados por uma via subterrânea das instalações do Centro Europeu de Investigação Nuclear, até o Centro de Gran Sasso, distância de 732 km, chegaram ao seu destino em frações de segundos mais cedo que a teoria de um século de física havia concluído.

Esses estudos em breve serão disponibilizados na internet, mas antes serão cuidadosamente analisados por outros cientistas. Conforme descreveu um dos autores do estudo à BBC, Antonio Ereditato, falou que; "Tentamos encontrar todas as explicações possíveis para esse fenômeno..., queríamos encontrar erros, erros triviais, erros mais complicados, efeitos indesejados, mas não encontramos", e para concluir ainda falou que, "Quando você não encontra nada, conclui; bom, agora sou obrigado a disponibilizar e pedir à comunidade científica internacional que analise o caso".

O estudo foi realizado 15 mil vezes, para que não tivesse dúvida alguma. Para o círculo científico, esse estudo pode ser classificado como uma descoberta formal.

No entanto, os estudiosos entendem que pode haver erros, como sistemáticos, no caso de condições em que o estudo seja realizado ou da calibração dos instrumentos, isso poderia então levar a uma falsa analise a respeito da superação da velocidade da luz.

Ereditato ainda concluiu que, "Meu sonho é que outro experimento independente chegue à mesma conclusão..., nesse caso eu me sentiria mais aliviado - não estamos afirmando nada, pedimos a ajuda da comunidade para entender esses resultados malucos, porque eles são malucos, pois as consequências podem ser muito sérias".