Um relatório recente revelado pela empresa de segurança TrendMicro mostrou que cibercriminosos estão utilizando extensões do Google Chrome para conseguir roubar credenciais do Facebook. Para colaborar ainda mais com o relato, a empresa Radware divulgou novas informações sobre o golpe em questão.

A companhia explica que o golpe é disseminado através de links no Facebook que direcionam as vítimas a baixar extensões maliciosas para o Google Chrome. Assim, ao clicar no link, o usuário é levado para uma página falsa semelhante a aparência do YouTube, porém exige o download da extensão infectada para conseguir executar o vídeo.

Facebook é usado na distribuição de extensões falsas através do Chrome.
Facebook é usado na distribuição de extensões falsas através do Chrome.

A Radware diz que o golpe já fez vítimas em 10 países diferentes, afetando cerca de 100 mil pessoas. Os países que mais concentram vítimas são a Filipinas, Venezuela e equador. Juntos eles somam cerca de 75% dos usuários que caíram no golpe.

Conforme a Radware, os cibercriminosos conseguem burlar a Chrome Web Store publicando extensões que se passam por verídicas, mas que contam com um código extra que é responsável pelo golpe. As extensões infectadas conseguem efetuar as seguintes ações:

  • Roubar senhas de acesso ao Facebook/Instagram;
  • Publicar e enviar mensagens no Facebook/Instagram (o que é usado para atrair novas vítimas);
  • Mineração de criptomoeda, o que gera lucro para os invasores;
  • "Assistir" a vídeos no YouTube (de forma invisível) ou inscrever a vítima em canais sem autorização;
  • Redirecionar o navegador para abrir páginas específicas.

O golpe, segundo o que foi revelado, está baseado na extensão legítima Nigelify e por essa razão recebeu o nome de "Nigelthorn".

Até então, as extensões foram removidas da Chrome Web Store. Porém, sempre é bom prestar atenção antes de instalar qualquer extensão no seu navegador.