Após a quase colisão da Terra com um asteroide no início deste mês, uma cientista declarou que um futuro impacto é inevitável. Embora ainda não esteja claro quando ocorrerá, a cientista disse que uma hora ou outra, um asteroide acabará atingindo a Terra.

No último dia 10 de Agosto, uma enorme rocha espacial se aproximou bastante do planeta. Identificada como 2006 QQ23, o asteroide tinha cerca de 570 metros de comprimento (maior que a torre Eiffel, em Paris), e viajava a uma velocidade de 16.700 Km/h. O objeto passou da Terra a uma distância de 0,04977 unidades astronômicas, o que representa cerca de 4,6 milhões.

2006 QQ23

Danica Remy acredita que asteroides atingirão a Terra

Após a passagem próxima do asteroide, Danica Remy, a atual presidente da ONG B612 Foundation, na Califórnia, disse que uma colisão entre um asteroide e nosso planeta está prestes a acontecer.

"É 100% certo de que vamos ser atingidos, mas não se sabe com 100% de certeza quando isso vai acontecer", disse Remy à NBC News.

Apesar da certeza do impacto com um asteroide, Remy acredita que a Terra não corre o risco de ser atingida por rochas espaciais que poderiam acabar com a vida no planeta, que são aquelas rochas com mais de um quilômetro de comprimento. Devido a seus enormes tamanhos, esses asteroides podem ser facilmente identificados e detectados por agências espaciais. Com base em suas últimas descobertas, a Terra não corre o risco de ser atingida por um desses asteroides gigantes.

Embora a Terra esteja relativamente segura dessas gigantescas rochas espaciais, o mesmo não pode ser dito para asteroides menores, que têm maiores chances de atingir a Terra, uma vez que são pequenos o suficiente para serem atraídos pelas forças gravitacionais do planeta. 

Ao contrário dos asteroides que poderiam acabar com a vida no planeta, a destruição causada pelo impacto de um asteroide menor será localizada. Mesmo assim, Remy observou que um impacto desses ainda pode ter um efeito devastador em alguma região do mundo.  

"O tipo de devastação que estaríamos observando é mais regional do que um nível planetário", disse Remy. "Mas ainda vai ter um impacto global, no transporte, na rede e no clima".

Nos resta torcer para que estes asteróides caiam em lugares não habitados, como o oceano, o deserto ou nos polos.