É difícil acreditar que um homem revolucionou os computadores nos anos 1970 e 1980, o cinema de animação e a música digital nos anos 1990. Por outro lado, são lendárias as histórias de seus repentinos acessos de raiva, revelando o verdadeiro Steve Jobs. Então, o que há, realmente, dentro do cérebro de Steve?

Já li e espero que, quem gosta de empreendedorismo e marketing leia também, Steve como é chamado não é só um cara ranzinza como muitos livros, artigos e revistas retratam, ele é o típico "chef" que tenta simplesmente tirar o melhor de seus funcionários utilizando o que muitos chamam de "Stevar" seus funcionários.

Jobs adora disputas intelectuais. Ele é conhecido por testar o interlocutor: se está bem informado, se sabe defender seus pontos. Na Apple, as pessoas se perguntam: "Você já foi Stevado hoje?" Significa tomar uma lavada de Jobs, ser atropelado por ele no corredor, no elevador, na sala do café. Isso para mim é ótimo, pois lhe proporciona o momento em que você terá que defender suas idéias e mostrar que não está na empresa apenas para cumprir seu horário e receber aquele salário no fim do mês.

Simplicidade, foco, controle e autoconfiança são o que podemos chamar de obsessões de Steve Jobs, simplicidade porque tudo tem que ser claro e fácil de entender e de usar. Menos é mais. Este conceito perpassa tudo na Apple, das funcionalidades dos produtos, ao design das embalagens e à própria organização da empresa. Para Jobs, simplicidade equivale à inteligência e complexidade, à confusão mental. Foco porque ele ataca um problema de cada vez e vai até o fim. Enxerga o que interessa e ignora o resto. "Foco significa dizer não", diz.

O controle pode ser exemplificado pelos sistemas da Apple que são fechados e ele integrou a empresa verticalmente para ter controle total do processo e do produto. Mas sabe delegar. Concentra-se no que faz bem - desenvolvimento de produtos, apresentações ao mercado, negociação de acordos - e delega o que não faz bem - como administração de finanças e gestão da operação e autoconfiança porque ele tem a firmeza de dizer "sim" quanto todo mundo está dizendo "não". Tem a coragem seguir os próprios instintos. Quando reassumiu a Apple, no fim dos anos 90, contrariou o senso comum e reduziu o faturamento de 12 bilhões de dólares à metade, numa arriscada manobra para recuperar a rentabilidade da empresa.

Espero que tenham gostado do texto e assim como eu possam admirar cada vez mais essa grande personalidade que fez que eu tivesse uma visão diferente sobre o que é crescer na vida profissional. Abraço a todos.

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