A W3C (World Wide Web Consortium) divulgou hoje a nova tecnologia de buscas para web semântica, SPARQL. A inovação supera as limitações de buscas locais e o acesso a formatos únicos.

O SPARQL (pronunciado como “sparkle”) é uma linguagem RDF query; o seu nome é um acrônimo recursivo que defende SPARQL protocolo e RDF Query Language. Ela está passando por padronização pelo RDF Data Access Working Group (DAWG) do World Wide Web Consortium. Foi lançada como uma recomendações de candidatos, em Abril de 2006, mas retornou ao trabalho Projecto de estatuto, em Outubro de 2006, devido a duas questões abertas. Em Junho de 2007, SPARQL foi novamente recomendada por profissionais. Em 12 de novembro de 2007 o status de SPARQL transforma-se em propostas de recomendações.


Já disponível em 14 implementações conhecidas, a tecnologia foi desenvolvida para permitir buscas em diferentes fontes de informação, independente do formato dos resultados. Também é possível utilizar o SPARQL para misturar dados da web 2.0.

Outros padrões, como o WSDL (do inglês Web Service Definition Language), também podem ser usados pela SPARQL.

A equipe do W3C RDF Data Access Working Group divulgou três recomendações para a tecnologia: a SPARQL Query Language para RDF; o protocolo SPARQL para RDF; e a SPARQL Query Results para o formato XML.

A Oracle e HP liberaram documentos de apoio a nova tecnologia, estes mais a IBM possuem executivos participantes da equipe da SPARQL.

A web semântica deve permitir o compartilhamento, união e reuso de dados globalmente, afirma o W3C. “A idéia básica da web semântica é a mesma da internet - que é, efetivamente, a união de vários documentos espalhados pelo mundo -, mas aplicada aos dados”, diz Feigenbaum.

Fonte: Mundors