Como já sabemos, a Samsung teve vários prejuízos envolvendo um de seus lançamentos há um tempo, em razão da bateria usada, que acabou explodindo em várias ocasiões. Porém, não somente a sul-coreana teve problemas, a Apple, por exemplo, está sendo processada por um homem que teve um iPhone que explodiu em seu bolso. O episódio ocorreu há dois anos.

Robert Portee, morador do estado americano da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, teria sofrido queimaduras graves após o incidente, tendo que ser transportado por via aérea até um centro para tratamentos de queimados localizado na Georgia, estado vizinho.

O fato aconteceu, segundo o homem, no outono de 2016, justamente na época em que um dos grandes assuntos era o Galaxy Note 7, em que muitos aparelhos acabaram explodindo em virtude da bateria de lítio. Naquele ano, as companhias aéreas, inclusive, proibiram os passageiros de embarcar com seus Note 7.

Apple é processada por iPhone que explodiu.
Apple é processada por iPhone que explodiu.

Portee diz que ele havia tirado o smartphone do carregador há pouco tempo e antes do ocorrido havia falado ao telefone. Mas, tudo aconteceu durante uma visita a cada do seu filho, em que sentiu um "calor extremo" na região do bolso, local onde o aparelho estava, e ouviu a roupa crepitar. Neste momento ele arrancou as calças que vestia e se dirigiu a emergência, que o colocou em um helicóptero e mandou para Augusta, na Georgia.

Conforme o processo registrado na Corte Federal de Columbia, o aparelho em questão era um iPhone. Agora, Portee quer ser indenizado pela Apple também pela Asurion, uma empresa de seguros, por "danos indeterminados". Conforme o homem, o iPhone havia sido concedido pela seguradora após o seu antigo iPhone ter quebrado.

O processo salienta que tanto a Apple quanto a Asurion deveriam saber dos riscos da bateria, e ainda que a Apple deveria alertar os seus usuários sobre superaquecimento.