
Por falta de investimentos, o Brasil poderá perder o seu principal instrumento para previsões meteorológicas. Isso tudo poderá causar consequências drásticas para vários setores, como agricultura, energia e também prevenção de desastres naturais.
A Agência Estado, no domingo (26), noticiou que o supercomputador Tupã, que toca o trabalho no Centro de Previsão de Tempo e Meteorologia (Cptec) do Inpe, está trabalhando em um sistema de praticamente de sobrevida e corre o rico de parar de funcionar a qualquer momento.

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Conforme Gilvan Sampaio, que coordena as operações do Cptec, diz que o ideal seria fazer uma substituição a cada quatro anos, porém, a falta de recursos tem feito com que a instituição tenha que operar na base da gambiarra, já que o Tupã já possui sete anos.
Sem verbas, o contrato de manutenção, que venceu em outubro, não foi renovado. A empresa responsável continua ofertando o serviço na base da caridade, porém, apenas em dias úteis. A máquina, na semana passada, quebrou no domingo, e só voltou a operar na terça-feira, já que era feriado na segunda. Assim sendo, a previsão da terça foi feita baseada nos dados da manhã de domingo.
Sampaio, em conversa como Estado, disse que o Inpe vem solicitando recursos para a compra de equipamentos novos desde 2014. A estimativa é que a substituição deva custar R$ 120 milhões e, mesmo que o dinheiro chegue, a substituição irá levar cerca de dois anos.
Porém, como nada ainda está previsto em relação a troca do aparelho, o Inpe precisou arrumar um modo para que o Tupã continue em uso, assim sendo, foi proposto a troca dos processadores da máquina, o que o tornaria útil por mais dois anos.
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