A partir desta semana, novas medidas serão empregadas pelo Google no combate à pirataria. De acordo com a própria companhia, o seu motor de buscas foi alterado para que sites que oferecem conteúdo pirata sejam exibidos em posições mais baixas nas buscas.

"Em agosto de 2012, nós anunciamos que iríamos rebaixar sites sobre os quais recebêssemos um grande número de notificações válidas de DMCA [lei norte-americana de direitos autorais]. Agora, nós refinamos o sinal de forma que esperamos que afete visivelmente os rankings de alguns dos mais notórios sites", afirmou Katherine Oyama, conselheira sênior de política de direitos autorais do Google, em post publicado em 17 de outubro.

Há dois anos, quando o Google anunciou medidas contra a pirataria, as associações das indústrias cinematográficas e fonográficas disseram que as alterações não possuíam um resultado comprovado.

A gigante das buscas, agora, em um relatório intitulado de "Como o Google luta contra a Pirataria" anunciou os seus esforços para fortalecer a políticas contra conteúdos disponibilizados ilegalmente. Conforme o documento, o YouTube, por exemplo, já gastou mais de US$ 1 bilhão  em um programa de remuneração para autores que tiveram suas produções publicadas no site de vídeos.

O Google também comenta que em 2013, a companhia recebeu 224 milhões de pedidos para remoção de conteúdo. Deste total, 22 milhões foram retiradas de circulação.

A companhia cita no relatório que os sites "RapidGator", "4Shared" e "Dilandau" foram os que mais tiveram links removidos dos resultados de busca. "Mesmo nos sites que recebem o maior número de notificações, o número de páginas notificações é tipicamente uma ínfima fração do número total de páginas do site", escreve o Google.

Além da revisão do algoritmo pelo Google outras medidas devem ser implantadas para acabar com a pirataria, uma indicação de fontes legítimas de entretenimento deverá surgir. O Google, na busca por filmes que incluam os termos "download", "grátis" e "assistir", irá direcionar o internauta a uma fonte legítima para obter o conteúdo, como por exemplo, na Amazon, Google Play e Netflix.