A Inteligência Artificial (IA) já está transformando a forma como muita gente aprende. Aplicativos que ajudam a estudar, robôs que explicam assuntos difíceis e até "tutores de bolso" estão se tornando comuns. Mas, como toda novidade, isso também exige atenção. O professor e pesquisador Gabriel Gomes de Oliveira, membro do IEEE, acredita que a IA pode melhorar o ensino, mas só se for usada com equilíbrio.
IA na sala de aula: ajuda mesmo?
Em testes feitos em escolas, tutores com IA conseguiram ajudar os alunos com até 88% de acerto nas respostas. Isso mostra que a tecnologia tem potencial. Mas tem um problema: os alunos que ainda estão aprendendo podem não perceber quando a IA erra.

Quem já entende o assunto consegue perceber se a explicação está certa ou não. Mas quem está começando pode acabar aprendendo errado e é aí que mora o perigo.
O especialista do IEEE faz um alerta importante: a IA deve ser uma aliada do professor, não um substituto. Ela pode personalizar o ensino, ajudar quem tem dificuldade e até levar educação de qualidade para lugares distantes. Mas não pode fazer tudo sozinha.
Se a gente usar a IA do jeito errado, corre o risco de deixar os alunos dependentes demais da tecnologia, sem desenvolver o pensamento crítico, aquela habilidade de pensar por conta própria, questionar e buscar soluções.
O segredo é o equilíbrio
Usar a IA com inteligência (sem trocadilhos!) pode ser ótimo: dá para adaptar o ensino ao ritmo de cada aluno, economizar tempo e até tornar as aulas mais interessantes. Mas tudo isso só funciona bem com a presença e orientação dos professores. A ideia não é abandonar a tecnologia, e sim usar do jeito certo, com bom senso.
O que é o IEEE?
O IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) é uma organização internacional com mais de 500 mil membros em mais de 190 países. Ele reúne profissionais que trabalham com tecnologia, engenharia e inovação, e é referência mundial em pesquisas, publicações e educação na área. Saiba mais em ieee.org.