Agora, o PayPal anunciou seu novo serviço "Pay in 4", que permite que você pague por qualquer item que custe entre US$ 30 (R$ 164) e US$ 600 (R$ 3296) em quatro parcelas em seis semanas.

As taxas desse serviço o tornam diferente de outros concorrentes que oferecem o mesmo. O Afterpay, por exemplo, cobra dos varejistas cerca de 5% de cada transação para oferecer seu recurso de financiamento, não cobra juros do consumidor, mas se você atrasar o pagamento, pagará taxas. A Affirm também cobra taxas de transação dos varejistas. Mas na maioria das vezes, faz com que os usuários paguem juros de 10 a 30% e não tem multas por atraso.

O PayPal se propõe a ser um híbrido de custo mais baixo dos dois. Não haverá cobrança de juros para o consumidor ou taxa adicional para o varejista, mas se você atrasar o pagamento, pagará uma taxa de até US$ 10 (R$ 56).

Os dados do Afterpay e do PayPal mostram que os consumidores gastam mais dinheiro, às vezes 20% mais, quando são oferecidas opções de financiamento de ponto de venda. Quando o PayPal lançar o Pay in 4 neste outono, provavelmente verá o tamanho das transações aumentar e, como já ganha 2,9% em cada transação em suas taxas base, sua receita de taxas aumentará paralelamente.

Separado do Pay in 4, o PayPal oferece financiamento de ponto de venda há mais de uma década. O Crédito PayPal permite que os consumidores se inscrevam para uma linha de crédito de quantia total e tem milhões de usuários hoje. Como um cartão de crédito, ele cobra altas taxas de juros de cerca de 25% e exige pagamentos mensais.

Com o Pay in 4, o renovado impulso do PayPal para os empréstimos é uma indicação de que a empresa está se tornando mais agressiva em uma economia volátil, onde muitos consumidores se saíram melhor do que o esperado até agora. Ao contrário do Crédito do PayPal, o PayPal abrigará esses novos empréstimos em seu próprio balanço.