Com o avanço dos componentes de informática, os notebooks e celulares estão se tornando mais poderosos e menores, fazendo jus à sua principal característica, a portabilidade. E apesar dos avanços realizados para melhorar a equação que envolve desempenho e consumo de energia, o calcanhar de Aquiles desses equipamentos continua sendo sua autonomia, ou seja, o período de tempo que o portátil resiste ao ser usado desconectado da tomada, contando apenas com a energia proveniente de sua bateria.

Segundo fabricantes, cerca de 90% dos notebooks e celulares comercializados atualmente utilizam baterias de íon-lítio, consideradas eficientes e mais seguras que suas antecessoras, as de níquel-cádmio. Apesar disso, esses componentes ainda apresentam algum risco: em caso de sobrecarga ou super aquecimento e podem até explodir, como já aconteceu em alguns celulares pelo mundo.

Para evitar esse problema, as baterias de íon-lítio de celular possuem um chip, que não permite a carga completa da bateria, nem mesmo sua descarga completa, explica Ricardo Hauch Ribeiro de Castro, professor de engenharia da FEI.

Ribeiro de Castro explica que nos PC portáteis que utilizam baterias compostas por quatro ou seis células - ou seja, grupo de baterias de íon-lítio trabalhando como se fossem apenas uma - quem é responsável por essa regulagem de segurança é o próprio computador.

Por conta disso, o usuário deve ficar atento à freqüência com a qual recarrega a bateria do notebook. Isso é necessário uma vez que a rotina com que isso é realizado é armazenada pelo chip ou pelo computador, que com o tempo passa a trabalhar de acordo com ela.

Fonte. PC World