De acordo com cientistas chineses, o fim do mundo deverá ocorrer daqui 16,7 bilhões de anos. Essa é uma boa notícia para quem acredita no famoso calendário maia, ao qual, dependendo da interpretação, acredita que o fim aconteceria em dezembro desse ano.

A pesquisa foi publicada no periódico científico Sci China-Phys Mech Astron. Os envolvidos na pesquisa chegaram a esse número de anos a partir de várias teorias sobre a energia escura, que compões 70% do universo. A teoria da conta que essa energia está sofrendo uma expansão de densidade tão grande que resultará na fragmentação de todos os "objetos" do universo, fato chamado de "Big Rip" ou "Apocalipse Cósmico".

"Isso significa que, na pior das hipóteses, o tempo restante do universo é de 16,7 bilhões de anos", disseram os autores.  Os cientistas então, para calcular, se basearam em uma equação que faz relação da pressão e a densidade da energia escura, com isso, chegaram ao número de anos que o universo ainda seria como o que conhecemos hoje.

O cálculo, que possui nível de confiança de 95,4%, foi realizado por pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, do Instituto de Teorias Físicas e da Academia Chinesa de Ciência.

No entanto, os cientistas dizem ainda que, antes mesmo do apocalipse cósmico, a Via Láctea, o Sistema Solar e até mesmo a órbita da Terra em torno do Sol serão atingidos. A Via Láctea irá se despedaçar em 32,9 milhões de anos antes do apocalipse cósmico. O Sistema Solar levará mais algum tempo. A Terra, de acordo com as expectativas dos cientistas, será arrancada da órbita do Sol dois meses antes do apocalipse. A Lua será arrancada a cinco dias e o Sol em apenas 28 minutos antes do final dos tempos. A Terra, por sua vez, será a que mais vai durar, irá sobreviver até 16 minutos antes do colapso total.