Uma empresa de segurança de computação americana está alegando que uma unidade militar secreta da China estaria por trás de uma série de ataques cibernéticos. A acusação seria com base em roubos de propriedade intelectual de grandes empresas dos Estados Unidos.
A investigação que levou à acusação contra os chineses é uma das mais completas e detalhadas já realizadas sobre o assunto. O relatório de 60 páginas foi feito por uma empresa de segurança cibernética americana e divulgado pelo jornal The New York Times.
A empresa de segurança norte-americana Mandiant identificou a Unidade 61398 do Exército da Libertação do Povo, com sede em Xangai, como a força motriz mais provável por trás dos ataques de hackers. A Mandiant disse acreditar que a unidade tenha realizado ataques "sustentados" contra uma ampla gama de indústrias.
Já nesta quarta-feira a China se defendeu das acusações alegando que elas não tem fundamento técnico. O porta-voz do Ministério da Defesa negou o envolvimento da China e afirmou que o relatório não tem fundamento "tanto em fatos como em fundamentos jurídicos", de acordo com a agência oficial Xinhua. O porta-voz defendeu-se, dizendo que os ataques cibernéticos são "transnacionais, anonimos e enganosos, com origem difícil de identificar" e que "a divulgação de informações irresponsáveis não vai ajudar a resolver o problema".
A unidade, segundo o texto, se apropriou de "centenas de terabytes de pelo menos 141 organizações espalhadas por um conjunto diverso de setores econômico, já a partir de 2006". A maioria das vítimas estava nos EUA, com números menores no Canadá e Grã-Bretanha. A informação subtraída incluía detalhes sobre fusões e aquisições e emails de funcionários graduados, segundo a empresa.
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