O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, recursou um novo convite para responder questões de políticos fora dos Estados Unidos. Em 31 de outubro, Zuckerberg foi convidado a testemunhar perante um comitê parlamentar do Reino Unido, com políticos do Canadá assinando o convite. Tal cooperação internacional recebe o apoio de legisladores da Austrália, Argentina e Irlanda, que formam um "grande comitê internacional" que representam 170 milhões de usuários da rede social.

O pedido foi rejeitado por Zuckerberg em 2 de novembro, de acordo com o parlamentar do Reino Unido Damian Collins, que fez o convite original em seu papel como chefe do comitê de seleção Digital, Cultura, Mídia e Esporte do país.

Zuckerberg não aceita convite para apresentar evidências de notícias falsas.

Collins, através de uma carta, disse que ele e seus colegas estavam "muito desapontados com a resposta negativa do Facebook".

Zuckerberg já rejeitou dois pedidos para prestar depoimento no Reino Unido, sendo que até então ele apenas falou pessoalmente a três legislaturas: o Congresso dos EUA, o Senado dos EUA e o Parlamento Europeu. Como desculpa do Facebook, a falta de tempo de Zuckerberg para falar com legisladores de ouros países.

O último comitê irá se reunir em Londres em 27 de novembro e Collins irá presidir o evento. A intenção é analisar a disseminação de notícias falsas de desinformação. Reino Unido e Canadá estão elaborando relatórios independentes sobre o tema.

Collins e seus colegas, na última carta, repetiram a importância da participação de Zuckerberg. "Nós dizemos novamente: a audiência de sua evidência está atrasada e urgente [...] Nós chamamos você mais uma vez para assumir sua responsabilidade com os usuários do Facebook, e falar pessoalmente com seus representantes eleitos."

Fonte: The Verge