Conforme conclusão apresentada por dois cientistas norte-americanos, diamantes enormes que deixariam muitas mulheres "loucas" para tê-los, estariam caindo em forma de chuva nos planetas de Júpiter e Saturno. Essa tese foi apresentada pelos cientistas no encontro anual da divisão de Ciência Planetárias da Sociedade Americana de Astronomia, que foi realizada em Denver, nos Estados Unidos.

Ainda em relação à conclusão, a mesma indica que o carbono cristalizado é abundante na atmosfera destes planetas, segundo Kevin Baines, da Universidade de Winsconsin-Madison. O estudo de Baines e Mona Delitsky, co-produtora da pesquisa, indica que fortes raios transformam o gás metano em partículas de carbono, sendo que à medida em que elas vão caindo, esse material entra em choque com a pressão atmosférica, transformando-se primeiramente em pedaços de grafite e em seguida em diamantes.

A tese ainda indica que os maiores diamantes podem ter um centímetro de diâmetro. Baines diz que "Seria um diamante grande o suficiente pra colocar em um anel". E acrescenta: "O importante é que mil toneladas de diamantes são produzidas por ano em Saturno e as pessoas me perguntam: Como você pode ter certeza se não tem como ir pra la? Simples, tudo é uma questão de química e assim acreditamos que estamos muito certo em nossa tese".

A conclusão dos dois cientistas ainda precisa passar por avaliação de outros acadêmicos para ser comprovada e válida, mas especialistas consultados pela agência de notícias BBC indicaram que a possibilidade de uma chuva de diamantes ocorrer nos planetas em questão, não pode ser descartada.

Para o professor Raymond Jeanloz, um dos responsáveis pela descoberta de que havia diamantes em Urânio e Netuno, diz que: "Parece válida a ideia de que há uma profunda variação dentro das atmosferas de Júpiter e ainda mais de Saturno, nas quais o carbono poderia se estabilizar como diamante".