As três patentes se referem a recursos de armazenamento de dados, como músicas e games, e gerenciamento de credenciais para sistemas de pagamento, que teriam sido desenvolvidas pela Smartflash e utilizadas de maneira ilícita no iTunes. No início da ação a empresa pediu indenização no valor de US$ 823,9 milhões, já que as ideias patenteadas teriam sido apresentadas dez anos antes à Apple, que as recusou. A condenação exige que a Maçã pague o total de US$ 523,9 milhões à Smatflash.

Entretanto os advogados da gigante consideram o valor excessivo e informaram que vão recorrer da decisão, já que julgam que as patentes utilizadas valem no máximo US$ 4,5 milhões e vêm de uma empresa que, de acordo com a porta-voz da Apple, Kristin Huguet "não faz produtos, não tem funcionários, não cria postos de trabalho, não tem presença norte-americana e está explorando o nosso sistema de patentes para buscar royalties para a tecnologia que Apple inventou". Ainda segundo ela: "Nós nos recusamos a pagar a esta empresa as ideias que nossos funcionários levaram anos para desenvolver."

Por outro lado, os representantes da Smartflash - que também já move processos por violação de patentes contra a Samsung, Google e HTC - se dizem muito felizes com o veredicto do júri, que reconhece a violação intencional de longa data da Apple.