O Facebook colaborou para desativar a praga digital chamada de "Lecpetex" e ainda prender os seus autores.  Em 2013, as primeiras mensagens em massa relacionadas ao vírus foram encontradas e desde então, O Facebook tentava acabar com a ameaça. Os detalhes da operação foram divulgados na última terça-feira (8).

O vírus estava sendo disseminado através de mensagens na rede social de Mark Zuckerberg. O usuário, ao abrir o arquivo, um código acabava sendo executado para baixar os outros componentes do vírus, que incluía uma ferramenta de administração remota. Com isso, os hackers poderiam ter total controle sobre o sistema infectado.

"Os operadores investiram um bocado de energia para escapar dos nossos serviços de escaneamento de anexos criando diversas variações dos arquivos .zip que podiam ser abertas corretamente no Windows mas que conseguiam escapar das técnicas de filtros de spam", diz o post do Facebook.

A praga digital era bastante perigosa, além de extrair a moeda digital Letecoin, ela monitorava o acesso a sites para roubar senhas. O Facebook, juntamente com as autoridades gregas, disseram que os autores do vírus estavam estabelecendo um serviço de Bitcoin para lavar as moedas obtidas ilegalmente.

 "Resolver uma ameaça como a Lecpetex exige uma combinação de recursos técnicos, colaboração com outras empresas do mercado, agilidade em fazer o contraataque e cooperação da polícia", disse ainda a rede social.

O Lecpetex pode ter infectado 250 mil computadores e comprometido cerca de 50 mil contas no Facebook. Os países com mais vítimas são a Grécia, Polônia, Noruega, Índia, Portugal e Estados Unidos.

 "Como o Lecpetex se espalha pelas redes de amigos e contatos, a distribuição geográfica das vítimas tende a se concentrar", explicou o Facebook.