Na terça-feira o Tinder revelou que menos de 2% dos usuários que fazem parte da rede social são casados, e que não promove a destruição de casamentos e até tem criado "conexões significativas". A resposta, feita através do Twitter, surgiu após uma reportagem da revista norte-americana "Vanity Fair" dizer que quase um terço dos frequentadores do Tinder eram casados, e que a rede social havia se tornado o "apocalipse dos relacionamento".

A publicação, baseada em dados do Global Web Index, disse que 30% dos usuários do Tinder são casados. "Nossos dados, na verdade, dizem que 1,7% dos usuários do Tinder são casados", afirmou o aplicativo.

Em  quase 30 tuítes, o Tinder desestruturou a reportagem da "Vanity Fair", dizendo que a história contada pela jornalista não representa a base de usuários real do aplicativo, além de afirmar que a revista não procurou a empresa antes de publicar a história.

"O Tinder cria experiências. Nós criamos conexões que de outra forma nunca teriam sido feitas. Até agora, na verdade, 8 bilhões delas foram feitas", informou. A rede social afirmou ainda que existem pessoas que só estão interessadas em "pegação" no Tinder, "assim como na vida real".

O Tinder afirmou que, em uma pesquisa com 265 mil usuários descobriu que as pessoas estão em busca de relacionamentos sérios. "Nossos dados nos dizem que a grande maioria dos usuários do Tinder está procurando conexões significativas", comunicou o Tinder.

A rede social ainda comentou que em alguns países o serviço é o único meio em que as pessoas podem realmente expressar a sua sexualidade. No Paquistão, por exemplo, muitas pessoas estão "usando o Tinder para encontrar um relacionamento onde ser gay é ilegal". "Usuários na China e Coreia do Norte encontram um jeito de encontrar pessoas no Tinder mesmo quando o Facebook proibido."

O aplicativo ainda mencionou os seus utilizadores como a "Geração Tinder". "A possibilidade de encontrar gente de fora do seu círculo próximo nesse mundo é uma coisa imensamente poderosa", disse também.