As falhas no Flash, foram encontradas durante um ataque cibernético sobre a empresa de segurança italiana, HackingTeam, que comercializa ferramentas de espionagem. A correção dos problemas no Flash está na versão 18.0.0.209, segundo a Adobe, corrige as vulnerabilidades expostas publicamente e que poderiam causar graves problemas aos usuários do sistema. A Adobe apresenta a correção do problema no Flash, um dia depois da Mozilla anunciar que bloqueou todas as versões do Adobe Flash Player de rodarem automaticamente em seu navegador Firefox. Segundo a Mozilla, as falhas apresentadas pelo sistema da Adobe, promoviam o travamento do sistema e assim permitiam que um hacker assumisse o controle da máquina.

A confirmação veio através da "Computerworld" dos Estados Unidos, que afirmou que as versões atuais do navegador da Mozilla, denominadas de v.30, bloqueiam o Flash no Windows e no Mac OS X. Ainda em relação ao bloqueio "temporário", o diretor da equipe de suporte do Firefox, Mark Schmidt, declarou que só irá liberar o Flash no Firefox a partir da liberação de uma versão do Adobe Flash que não fosse facilmente explorada por meio de vulnerabilidades conhecidas publicamente. Desde ontem, a Adobe liberou esta versão, agora resta saber quando a Mozilla irá liberar o Flash no Firefox já que o bloqueio ainda permanece ativo.

Em sua conta oficial no Twitter, Mark Schmidt parafraseou Steve Jobs: "O Flash não é mais necessário para que nossos usuários possam assistir vídeos ou consumirem qualquer tipo de conteúdo na web".

Uma razão bem plausível para a não liberação do Adobe Flash por parte da Mozilla junto ao seu navegador, é por motivos óbvios, bem como o alto consumo de bateria e a alta vulnerabilidade de segurança ainda desconhecida. Além da Mozilla, outros profissionais de outras grandes companhias, como o Facebook, através de sua equipe de segurança, já solicitaram a Adobe que acabassem com o Flash, de acordo com eles, declaram que o Adobe precisa determinar uma data para acabar com o programa para que a indústria tenha um prazo certo para se preparar e assim desconectar os seus produtos da extensão.

Usando também sua conta no Twitter, o responsável pela equipe de segurança do Facebook, Alex Stamos, descreveu: "Ninguém se dá o trabalho de reescrever todas as ferramentas e fazer a transição para HTML5 e assim acabar de vez com o Flash. Queremos uma data para encorajar essas empresas".