A empresa de segurança cibernética "Hide My Ass" acredita que não, e provou isto por meio de conhecimentos cibernéticos de uma menina de apenas sete anos. Ela hackeou uma rede sem fio e para surpresa de todos, a jovem precisou de apenas 10 minutos e 54 segundos para acessá-la.

A pequena britânica, Betsy Davis, conseguiu acessar a rede após usar o Google e ler alguns tutoriais sobre o assunto. Em relação à pesquisa, o porta-voz da Hide My Ass, Cian McKenna-Charley diz o seguinte: "A figura de criminosos cibernéticos escondidos em um quarto escuro em lugares afastados do mundo é antiquada, pois é bem mais provável que eles estejam sentados bem ao seu lado em um bar ou em uma biblioteca pública; se uma criança de apenas sete anos é capaz de acessar tão facilmente uma rede Wi-Fi e em poucos minutos, imagine os danos que pode causar um criminoso cibernético profissional e intencionado a realizar o crime".

Já para Marcus Dempsey, hacker profissional e analista de segurança de uma rede empresarial, os resultados desta pesquisa são preocupantes, mas não é uma novidade no meio, onde ele completa dizendo que: "Sei como é fácil para qualquer pessoa acessar um dispositivo de um estranho, ainda mais agora, onde as crianças costuma saber mais de tecnologia do que muitos adultos; hackear poder ser brincadeira de criança".

Os pontos de redes sem-fios geralmente mais desprotegidos são os de acesso públicos, denominados de hotspots, que ficam localizados em bares, hotéis, edifícios públicos, restaurantes ou em áreas abertas das cidades. Esses pontos por serem pouco protegidos, se tornam alvos fáceis para os hackers acessá-los e assim acessar os dados transmitidos através dessas conexões, como dados de usuários que os acessam em seu perfil ou se comunicam com seu banco.

No último ano o Parlamento Europeu teve que se desconectar de seu sistema público Wi-Fi após ter sido alvo de um desses ataques.

Assim sendo, todos os cuidados com redes de internet Wi-Fi pública, nunca é demais, principalmente com pontos que exigem apenas um nome de usuário ou uma senha para serem acessadas. Para se proteger melhor, Dempsey recomenda que os usuários que forem usar as redes de internet pública, evitem escrever informações pessoais quando for conectá-las.

Além dessa medida, é importante ensinar as crianças a respeito dos perigos da internet e assim educá-las para que não troquem informações pessoais através dessas redes públicas. Então fica um alerta: todo cuidado com esse tipo de acesso é pouco, fiquem sempre alertas.