Em uma reportagem da BBC na China, foi apresentado a forma cruel como os funcionários da Apple são obrigados a trabalhar nas linhas de montagem dos iPads e iPhones. De acordo com o site "Público.pt", a denúncia surgiu através de dois jornalistas que se infiltraram como trabalhadores nas fábricas chinesas da empresa em questão e assim os mesmos conseguiram juntar provas de suas denúncias.

Ainda de acordo com esses dois jornalistas, os "colaboradores" das ditas fábricas chegam a trabalhar 16 a 18 horas sem uma única pausa, muito menos para se alimentarem ou fazer suas necessidades fisiológicas.

Vale lembrar que em 2010 já havia uma denúncia semelhante da empresa chinesa Foxconn, parceira na produção dos iPhones, onde dois trabalhadores da referida companhia se suicidaram em virtude da forte pressão que recebiam para cumprir com as metas da empresa.

Após esse episódio, a Apple resolveu dividir a sua linha de produção em duas fabricantes, sendo elas: Foxconn e Pegatron, sendo que nessa última foi constatado pela reportagem da BBC o trabalho "escravo" em fábricas de montagem dos aparelhos da gigante da maçã.

Em relação à referida acusação, a Apple informou em nota publicada no site da BBC dizendo que: "Acreditamos que nenhuma outra companhia faz tanto quanto a Apple para garantir a seus colaboradores condições de trabalho justas e seguras".

Pra completar a companhia ainda diz que: "Nós trabalhamos com os fornecedores para resolver deficiências e estamos conseguindo uma melhoria contínua e significativa, mas também somos sabedores que o nosso serviço nunca fica concluído".

Mesmos com todos esses "esforços", a empresa acusada de trabalho escravo não consegue se livrar deste "fardo", pois já se vão mais de quatro anos aonde as fábricas chinesas da Apple vem sendo acusadas pela maneira de como tratam com seus colaboradores.