Todos sabemos que as baterias de lítio, que são usadas em aparelhos eletrônicos como smarthphones e tablets, são poluentes e prejudiciais ao meio ambiente, porém, atualmete não existem baterias fortes o suficiente para alimentar aparelhos eletrônicos e que ao mesmo tempo não agridam a natureza. Se depender desta equipe japonesa, em alguns anos isso pode mudar.

Há um ano, alguns ciêntistas japoneses desenvolveram uma bateria que funcionava com açúcar e outro chines inventou uma bateria alimentada a refrigerante. Ambas as idéias, como você pode perceber, usavam alguma substância doce, porém, a necessidade de recarga era quase constante. A ideia de pesquisadores de uma universidade dos Estados Unidos, a Virginia Tech, não foi muito diferente, criaram um novo protótipo onde açucar é usado como alimentação, no entanto, a bateria tem além de uma grande densidade de energia uma duração maior, não necessitando de recarga tão constantemente.


Interior da bateria (Foto: Reprodução)

Mas, como uma simples porção de açucar pode conter algum tipo de energia para fazer um eletrônico funcionar? Nós, seres humanos, somos movidos pela energia que os açucares que ingerimos nos fornece, não é mesmo? O que eles teriam de fazer, é achar uma maneira de canalizá-la de modo que conseguissem gerar alguma eletricidade. Para fazer as baterias produzirem essa força, os pesquisadores trabalharam com diversos tipos de enzimas não naturais que reagem com o açucar, liberando a eletricidade de forma limpa.

De acordo com testes realizados, as baterias apresentaram resultados que comprovaram que podem ser melhores que baterias de lítio, sem contar que são muito mais baratas, pois, o lítio é um metal pesado que normalmente precisa ser importado, já que a maioria dos países não tem tal material em abundância.

Outra novidade, que em breve pode ser anunciada, é o uso das baterias em marcapassos e implantes subcutâneos de sensores, já que são feitas de compostos naturais e não apresentariam riscos de intoxicações.