Parece ficção científica, mas em alguns anos as impressoras 3D ficarão cada vez mais populares. Este tipo de impressora já está no mercado há um bom tempo, mais ou menos 20 anos, utilizando como matéria-prima um filamento de plástico, mesmo material utilizado nas peças de Lego, que primeiramente é derretido e depois começa a sair dando forma ao objeto impresso.

Da mesma forma que os computadores inicialmente eram exclusividade de grandes empresas e corporações, o mesmo aconteceu com impressoras 3D que chegavam a custar US$ 1 milhão, e eram utilizadas apenas para fazer protótipos, atualmente é possível comprar uma por menos de US$ 1.000,00 (mais impostos).

Imagine a seguinte situação: você deseja fazer um enfeite personalizado, ou esta precisando de um copo, uma xícara, um porta-retratos, enfim, qualquer coisa feita de plástico, ao invés de ir até uma loja você pode ir até o seu computador, utilizar um software para desenhar o produto da forma que você deseja e depois imprimir.

Um novo segmento de mercado está surgindo, empresas estão se especializando cada vez mais neste tipo de impressão, possibilitando a arquitetos, designers e artistas enviar suas criações pela internet em formato digital e receber a sua obra concretizada. Em 2007 foram vendidas 3500 impressoras deste tipo, mas pesquisas realizadas pelo instituto americano Gartner prevê que até 2011 existirão 300 mil impressoras 3D no mercado.

Segundo o cientista Thomas Easton o estágio atual da impressão 3D é comparada a tecnologia do computador pessoal nos anos 70. "Assim como os PCs, vai evoluir e se tornar acessível a um número cada vez maior de pessoas", afirma Easton. "Objetos passarão a ser informação e isso vai mudar radicalmente a forma como as empresas operam."

Cada vez mais pessoas estão interessadas nestas máquinas e consequentemente várias empresas estão entrando neste negócio, inclusive a HP. Uma das primeiras impressoras de modelos 3D para uso doméstico é a CupCake da Markerbot, segundo o americano Bre Pettis o objetivo é popularizar a impressão em 3D.

Consumidores começarão a baixar arquivos digitais vendidos ou disponibilizados gratuitamente por arquitetos, designers e artistas ao invés de ir as lojas. Atualmente isto já é feito no site da Ponoko (http://www.ponoko.com) da Nova Zelândia, este site está disponbilizando e vendendo produtos cada vez mais refinados para impressão em 3D.

Segundo Easton empresas como a Amazon deverão se adaptar a este novo tipo de negócio e as que ignorarem poderão perder um grande mercado em potencial. Para saber mais procure por "markerbot cupcake 3d" no youtube, existem vários vídeos disponíveis que demonstram a impressora em funcionamento.