O que é um “4M”?


Análise em que são levantadas fatores de Método, Mão de Obra, Matéria Prima e Máquina que podem levar a uma perda de processo (pequena parada, waste, defeito, set up...). O nome 4M deve-se as primeiras letras das quatro variáveis analisadas na tentativa de se descobrir qual é a causa raiz do problema.

Para que serve “4M”?


Direcionar a análise para os seus reais problemas e fazer uma estratificação inicial da causa primária do problema.
O 4M deve ser utilizado apenas para causas reais. No momento da sua execução podem ser levantadas várias hipóteses dentro de cada um dos Ms, mas no 4M final deve aparecer apenas as hipóteses que sejam comprovadas, pois o objetivo do mesmo é eliminar problemas REAIS e não POTENCIAIS.
As hipóteses são confirmadas indo até o problema, isto é, ir até a máquina e avaliar se o problema que foi levantado realmente está ocorrendo.
Para análises em que o fator POTENCIAL deve ser levado em consideração não utilizaremos o 4M como ferramenta de análise e sim o FMEA (Análise do Modo e Efeito da Falha).


Como é criado um “4M”


O 4M é criado com base em um “Brainstorming” (tempestade de idéias) que devem ser validado a medida que os pontos levantados são encaixados em cada um dos respectivos campos dos 4Ms. Em um primeiro momento, todas as idéias são colocadas em um papel, de forma aleatória sem a preocupação de confirmar se a hipótese que está sendo citada é real, potencial ou até mesmo inexistente.

Processo de elaboração de um “4M”



Identificar o problema (5W +1 H)
Com base no 5W1H verificar quais são as possíveis causas que causam o efeito ou fenômeno que está sendo estudado (brainstorming)
Dividi-las dentro dos quatro Ms de acordo com as suas características
Verificar se as hipóteses levantadas são corretas (não são potenciais)
Classificar as hipóteses levantadas em forte, média e fraca de acordo com a sua influência
Obs: as causas de influência forte são as a que serão priorizadas no 5 Porque e nas ações.